Metodologia
Entramos por um lado do palco (ou do picadeiro), e vamos vivendo nossa linha da vida, ora focando no que é material, ora na elaboração de ideias. Nos movemos de uma certa forma, seguimos uma coreografia ou escolhemos meandros, conforme o que nos guia no momento. Às vezes o ar está pacífico, leve, nos acolhe, acomoda ou conforma, favorecendo nossas acrobacias cotidianas. Em outros momentos, esse mesmo ar torna-se vento (ou furacão), e nos abala. O ar, sempre em metamorfose, garante que todo acrobata eventualmente se desequilibre. Nós caímos, e em seguida nos levantamos, e finalmente, saímos. De cada um fica a memória de uma trajetória e de seus encontros, um risco marcado no espaço, que por sua própria natureza se esvai e desaparece no mesmo momento em que se manifesta.
O meu trabalho consiste em auxiliar pessoas “acrobatas” a ver o mundo, virado “de cabeça para baixo”, através de novas e diferentes perspectivas, a libertarem-se dos (des)equilíbrios sem fundamentos, e a promover o refinamento da aprendizagem que vem da experiência e da cultura.